quinta-feira, dezembro 28, 2006
ECS-11
As diferenças entre as várias redes de ensino no Brasil sejam elas pública municipal, pública estadual e federal ou privada são notáveis. Elas são o resultado, tanto histórico como imediato, de políticas implementadas. Porém, muitos professores,assim como eu, percebem diariamente a alarmante distância entre os discursos políticos que independem de partidos e a realidade das escolas.A maioria das políticas educativas são efetuadas através das leis regulamentadas, que por sua vez possuem um caráter extremamente abrangente e abstrato, para melhor entender, distante das questões práticas. Por exemplo: segundo a Lei de Diretrizes e Bases todo aluno tem direito a ensino de qualidade, mas o que é um ensino de qualidade? Quais os meios para se alcançar?Nós como professores não podemos assumir uma forma politicamente passiva, mas devemos reivindicar e lutar por causas práticas, como uma escola com melhores instalações, recursos e até remunerações para que sejam mudadas as políticas de maior escala.Vemos as maravilhas da tecnologia,mas não colocamos na prática com nossos alunos. O governo diz priorizar a educação e fala em repasse de verbas destinado ao ensino,só que não há uma fiscalização para ver se realmente chegaram aos seus destinos. Por mais que este seja um discurso já bastante debatido, ainda não é o suficiente! Em meio às reflexões sobre as questões do ensino privado e público, da privatização e estatização, é importante evidenciar o real fator da discussão, o dinheiro. Vivemos sim em uma sociedade capitalista, e não é se preocupando em mudar esta condição que alcançaremos o ensino de qualidade, talvez por isso o ensino privado tenha tanto sucesso. Não assumimos que o problema é justamente a falta de recursos,em outras palavras, falta de dinheiro. Ou na má distribuição desse!A falta de atitude mais firmes e com uniformidades faz com que haja um desencantamento por parte dos professores que irá refletir no aluno e conseqüentemente na sociedade.
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2 comentários:
Olá Sônia,
Tuas colocações a respeito das definições, ou da falta delas, no que se refere a conceitos como qualidade de ensino, por exemplo, são muito coerentes. Especialmente quando falas sobre as questões práticas, quando fala em verbas – na quantia e no direcionamento dessas verbas, estás refletindo sobre assuntos que, por mais “batidos” que estejam, ainda precisam ser trabalhados. Espero que essas reflexões que fizestes, sirvam para muitas ações na tua prática educativa.
Um abraço,
Fátima
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